Se você é de Belo Horizonte e nunca ouviu falar em kaol ou Café Palhares, pergunte a seu pai, algum tio ou amigo. Vai ser difícil alguém não conhecer.
Aberto em 1938, o Café Palhares fica no centro da capital mineira e foi reduto de boêmios nas décadas de 1940, 50 e 60, quando funcionava 24 horas por dia, sendo frequentado por pessoas de variados estilos e classes sociais, entre elas importantes figuras, como o ex-presidente Juscelino Kubitschek.
Mas o que fez a fama do lugar foi o kaol, PF batizado pelo jornalista e compositor Rômulo Paes com as iniciais de cachaça (com K mesmo, para dar mais pompa ao prato), arroz, ovo e linguiça.
O kaol do nosso tempo é mais incrementado, e ganhou a companhia de couve, torresmo e farofa de feijão. Isso mesmo, não é tropeiro, pois não há bacon, ovos ou linguiça calabresa misturados ao feijão. Além disso, a farinha é mais fina.
Para completar e contrabalancear a farofa, o prato é coberto por um molho de tomates.
São cinco opções de carne. Além da clássica linguiça de porco, produzida diariamente no próprio restaurante, há os pratos com carne cozida, língua e dobradinha, a R$7,40 cada. O de pernil sai a R$8,20. Quem quiser experimentar duas opções de carne vai pagar R$12.
O destaque fica, obviamente, para o clássico da casa, ou seja, o prato servido com a ótima linguiça fresca, que é, naturalmente, o de maior saída.
O Café Palhares não conta com mesas. As pessoas se sentam nas cadeiras altas que ficam em frente ao balcão em formato de letra U, de onde se vê toda a preparação dos pratos que se tornaram uma entidade gastronômica da capital mineira.
Caso não encontre um banco vago ao chegar - o que é comum acontecer -, entre na fila e espere o seu lugar tomando um chope na porta do restaurante.
As filas de desfazem rapidamente, já que o giro é grande, o que garante também o frescor da comida, que é preparada e servida de 10 da manhã às 11 da noite.
Para a minha surpresa, o chope da Nova Schin (R$2,90) é leve, cremoso, gelado na temperatura ideal e muito bem tirado pelos garçons da casa.
"As tulipas são guardadas em uma geladeira e a chopeira é limpa periodicamente", conta o proprietário Luiz Fernando Ferreira, que, ao lado do irmão e sócio, João Lúcio Ferreira, toca o negócio há décadas.
Caso não encontre um banco vago ao chegar - o que é comum acontecer -, entre na fila e espere o seu lugar tomando um chope na porta do restaurante.
As filas de desfazem rapidamente, já que o giro é grande, o que garante também o frescor da comida, que é preparada e servida de 10 da manhã às 11 da noite.
Para a minha surpresa, o chope da Nova Schin (R$2,90) é leve, cremoso, gelado na temperatura ideal e muito bem tirado pelos garçons da casa.
"As tulipas são guardadas em uma geladeira e a chopeira é limpa periodicamente", conta o proprietário Luiz Fernando Ferreira, que, ao lado do irmão e sócio, João Lúcio Ferreira, toca o negócio há décadas.
Se mesmo assim, você ainda não se convenceu a fazer uma visita ao Palhares, vá em busca do karacol de pernil (tradicional pernil do Palhares, servido em forma de caracol, regado com molho picante de abacaxi e acompanhado de hortaliças, fios de couve e pão árabe), prato vencedor da edição 2009 do concurso "Comida di Buteco".
O Café Palhares tem suas paredes repletas de prêmios e de reportagens a respeito do local, e só aceita dinheiro como forma de pagamento.
Funciona de segunda a sábado, a partir das 6 horas da manhã. Durante a semana fecha às 23 horas e, aos sábados, às 22 horas.
É como diz o ditado, para ser um mineiro de verdade é preciso comer um kaol ao menos uma vez na vida.
Funciona de segunda a sábado, a partir das 6 horas da manhã. Durante a semana fecha às 23 horas e, aos sábados, às 22 horas.
É como diz o ditado, para ser um mineiro de verdade é preciso comer um kaol ao menos uma vez na vida.
CAFÉ PALHARES
Rua Tupinambás, 638 - Centro
Belo Horizonte, MG
Tel: (31) 3201-1841
NOTAS E ATUALIZAÇÕES DO EDITOR EM 31 DE MARÇO DE 2015
*Atualmente, as opções de kaol com linguiça, dobradinha, carne cozida e língua saem por R$15 cada. O prato com pernil custa R$17. Já o kaol com duas opções de carne vale R$24. O preço do chope é R$5,50.
*Atualmente, as opções de kaol com linguiça, dobradinha, carne cozida e língua saem por R$15 cada. O prato com pernil custa R$17. Já o kaol com duas opções de carne vale R$24. O preço do chope é R$5,50.
**O karacol de pernil não faz mais parte do cardápio da casa.
Mandou muito bem! Texto leve e comida nem tanto, mas deu fome!
ResponderExcluirPs: vai pros favoritos do Mondo Metal!
Um digno mata ressaca esse prato!
ResponderExcluirParabéns pelo blog Nenel
Borba
Nenas, seu blog é massa! Adicionei lá no IndieRocker.net. Abraço!
ResponderExcluirAdorreeeii a idéia.. sua cara nenel!!!!
ResponderExcluirso comento que vcs estavam do meu lado e nem me fizeram uma visitinha heim.. ai ai ai!!!
Nanda
Grande Nenel
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog. Nada melhor do que escrever sobre comida
hehehe
Abraço
Parabéns Nenas! Tá top!!
ResponderExcluirE aí Nenas!
ResponderExcluirParebens pelo blog!
Muito legal mesmo!
Cara... sempre achei q o K de Kaol fosse carne... nunca imaginei q se referisse à bebida... achei q era Karne, Arroz, Ovo e Linguiça... hehehehe
Bacana demais! Vou ter que conferir o Kaol, deu vontade só de olhar. O 'Baixa Gastronomia' já tá nos favoritos do 'Girando a Bola'. O tropeirão do Mineirão merece um post heim....Abração, Leandro.
ResponderExcluirNeny, valeu dimais o convite mandado diretamente para o outro lado do mundo... Parabens pelo lancamento do blog!!
ResponderExcluirEu como gringo brasileiro agora nao posso ler seu blog muito nao, pois senao morro de fome com essas comidas boas ai do Brasil... abracos de Singa... Dundee
mestre kneip bleo !
ResponderExcluirkaol é kaol !
indiscutivel !
"Bão tamém!" Precisa conhecer o Tropeiro e Compania (com "nia" mesmo) no bairro Serra Verde, em BH. Com o final das obras do Centro Administrativo vai ficar mais fácil ir lá - vale a pena!
ResponderExcluirRealmente esse prato é digno de alguém com muita fome, pois, é substancial e muito gostoso, tive a oportunidade de comer no Palhares, diga-se de passagem que Belo Horizonte é repleto de botecos bons. Parabéns pela dica, realmente vale a pena conferir
ResponderExcluirHa cinco anos estava fazendo um curso em BH e após um dia exaustivo eu e um amigo resolvemos tomar um choop perto do hotel onde estavamos hospedados e para nossa sorte de frente o Café Palhares. Lógico que não poderia ficar só n choop, esperimentamos o KAOL que diga-se de passagem é MARAVILHOSO e os funcionáios que na época eram maravilhosos.
ResponderExcluirCara, bacana demais a idéia do blog!!!!!!! Bem legal mesmo!!!! Estou com um blog de experiências gastronômicas também que chama-se Notas de Sabor.
ResponderExcluirAbraços e passem lá depois: http://www.notasdesabor.com.br
só de ler este blog me deu água na boca... Kaol é muito bom
ResponderExcluirMoro no interior mais quando vou a BH não deixo de fazer uma visita ao cafe palhares e saborear esse magnifico prato KAOL bom demaisssssss...
ResponderExcluirVida longa ao blog e ao Palhares!
ResponderExcluirSó encontramos clássicos aqui!!! Acho que terei que mandar um Kaol amanhã!!kkkk
ResponderExcluirÉ uma bela pedida, grande Roide.
ResponderExcluirObrigado pela força, Libânio.
Grande abraço a todos!
Só falo o seguinte: o chope foi de R$2.90 para R$5.50!!!! O Kaol foi de R$7.40 para R15... Há algo de podre no Reino da Dinamarca!!!!
ResponderExcluirPhera Doido - Auto-exilado na Alemanha
Trocaram o torresminho do kaol por uma pele horrível, agora diminuiram o tamanho da linguiça pela metade mas o preço subiu, pela tradição de mais de 80 anos, vergonha, não volto mais.
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