terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Chips de jiló" (Bar do Antônio "Pé de Cana" - Belo Horizonte, MG)


Torresmo, filé com fritas, moela, carne de panela, almôndega, pernil e pastel de angu. A variedade de tira-gostos em nossos botecos faz com que gregos e troianos fiquem satisfeitos na segunda casa de todo boêmio.

Mas são os petiscos mais leves os capazes de não deixar o apreciador de uma boa gelada empanzinado. Afinal, como diz o texto daquele comercial, ela tem que descer redondo.

Boa opção para uma dobradinha de sucesso é o inusitado chips de jiló servido no tradicional Bar do Antônio, no bairro Sion.


O fruto do jiloeiro é cortado em fatias bem finas antes de ser empanado com farinha de trigo e jogado em óleo quente para fritar.


Nos pedaços com mais farinha - aqueles empanados com perfeição - o jiló tem amargor equilibrado. As fatias em que ela não pegou tão bem - poucas, diga-se de passagem - denunciam amargor mais pungente.




A porção custa R$9,80 e, não raramente, é devorada com rapidez pelos ávidos fãs da iguaria, que, aos poucos, deixa de ser o patinho feio da turma, como já aconteceu com o quiabo, hoje presente na cozinha de grandes chefs, como Alex Atala e Roberta Sudbrack.

O preço da cerveja de 600ml varia de R$5,50 (Brahma) a R$6,70 (Original e Serra Malte). Loiras importadas constam no cardápio e têm valor mais alto.

O bar ainda oferece mais de 60 opções de petiscos, carnes, salsichas artesanais e sanduíches, além de excelentes PFs no almoço.

O Pé de Cana, como também é conhecido, não aceita cheques, mas trabalha com cartões de crédito e de débito Visa, Mastercard e American Express.

Funciona de segunda a sábado, de 11h a 1h, e aos domingos, das 11h às 19h.


   
BAR DO ANTÔNIO "PÉ DE CANA"
Rua Flórida, 15 - Sion
Belo Horizonte, MG
Tel: (31) 3221-2099


*Atualmente, a porção de chips de jiló custa R$12. O preço da cerveja de 600 ml varia de R$6,50 (Brahma) a R$7,50 (Original, Serra Malte, Bohemia e Brahma Extra). (Preços atualizados neste blog em 28 de agosto de 2013). 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"PF de arroz, feijão, bife a rolê, farofa e salada de batata com maionese" (Maurício - Belo Horizonte, MG)


A sua comida é tão boa que o restaurante nem precisa de placa indicativa na porta, até porque quem mora ou trabalha na região sabe que o melhor PF da Savassi, quiçá de Belo Horizonte, é o servido no Maurício.

Há mais de 15 anos a fiel clientela lota diversas vezes ao dia as 16 mesas, de dois lugares cada, espalhadas pelo salão em busca de comida simples, farta, bem-feita e com ótimo custo/benefício.

Nestes tempos de Facebook e de Big Brother, em que restaurantes que servem comida a quilo tomaram de assalto as esquinas dos grandes centros, comer um bom prato feito é algo digno de nota.

Aberto de segunda a sexta-feira, a partir das 11 horas, o restaurante se especializou em servir almoço.

E nada de cardápio extenso. A cada dia da semana, uma opção.

O prato das quartas-feiras é composto por arroz, feijão, bife a rolê, salada de batatas com maionese e farofa.


Um dos trunfos do Maurício - chamado assim em referência ao nome de seu proprietário - é a dupla arroz e feijão, preparada com esmero de mãe.

O primeiro é soltinho e vem em boa quantidade, mas sem o exagero tão comum quando se trata do clássico e quase extinto PF. O segundo tem um toque de alho capaz de fazer qualquer um raspar o prato ao final da refeição.


A farofa de ovos é finalizada com cheiro verde, e carne e maionese são servidos separadamente.


O suculento bife a rolê é recheado com um pedaço de bacon e chega imerso em encorpado molho com pedacinhos de tomate.


A boa salada de batatas com maionese é preparada com azeitonas verdes picadas, cenoura e cheiro verde.


O prato custa R$9, mesmo preço do marmitex, e quem não quiser carne de boi pode optar por filé de frango grelhado.

Nas segundas e quintas o PF é composto por arroz, feijão, bife de boi, batatas fritas e salada de alface e tomate. Terça é dia de arroz, feijão, salada, purê de batata e carne cozida ou bife de porco acebolado. E sexta é a vez de arroz, feijão tropeiro, ovo frito, linguiça e couve.

É comida caseira que conforta a alma. Isso explica o sucesso de um restaurante que se dá ao luxo de não vender cerveja e de não abrir à noite e aos finais de semana.

Refrigerantes e sucos em lata custam R$3 a unidade, e cartões de débito e de crédito não são aceitos.

A comida servida ali é tão deliciosa que já roguei ao proprietário e até a Deus para que o restaurante abra aos sábados para servir feijoada.

E continuarei rogando, enquanto tiver força.



MAURÍCIO
Rua Paraíba, 1064 - Funcionários
Belo Horizonte, MG
(31) 3261-6963